segunda-feira, 22 de outubro de 2012

18 hrs. e um pouquinho

O copo cheio de desabafos, as gargalhadas com o amigo,
a gravata frouxa casa bem com a manga aberta;
Peças movidas sob a mesa
pelo raciocínio um tanto lento de alguns nobres antigos;

A fúria inexplicável de um doido qualquer
a qualquer um que passar,
numa erupção de desespero;

Bater de passos contra o piso,
congestionamento em tudo,
a cara fadigada obrigando um e outro sorriso;

O céu já vem anunciando o arrebol,
a Lua vai se destapando do manto azul,
o Sol já vai dizendo um até logo
emergindo sob os montes entre norte e sul.

E mais um dia de súplicas se vai,
dessa existência miserável de uns tantos,
segue a estrada rotineira à coisa alguma
sendo sempre indiscutível como se definir os santos.

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